FILME REALIZADO COM O DINHEIRO DO POVO.
O filme Lula, o Filho doBrasil faz parte de um projeto de bajulação e de endeusamento do atual presidente da República, o que, às vésperas das eleições de 2010, pode ser uma eficiente propaganda política.
É um filme ridículo e apelativo. Muitas verdades não são contadas.
QUEM PAGOU PELO FILME?
Vamos, agora, ao lado prático da coisa. Quem pagou por tudo isso? Segundo a revista VEJA, o filme foi patrocinado e apoiado por um grupo de empresas, a maioria delas com negócios com o governo, que doou 10,8 milhões de reais.
Veja a relação abaixo.
AmBev – Em 2005, o BNDES destinou 319 milhões de reais para a empresa de bebidas.
Camargo Corrêa – A construtora participa das obras do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, tendo recebido, em 2008, 102,7 milhões de reais.
CPFL Energia – O controle da distribuidora de energia está dividido entre a Camargo Corrêa, o BNDES e fundos de pensão de estatais.
EBX – Os empréstimos feitos pelo BNDES às empresas de Eike Batista ultrapassam 3 bilhões de reais só neste ano.
GDF Suez– A empresa faz parte do consórcio responsável pelas obras da hidrelétrica de Jiraue recebeu do BNDES empréstimo de 7,2 bilhões de reais.
Grendene– O BNDES aprovou, em 2008, financiamento de 314 milhões de reais para a aquisição total do controle acionário da Calçados Azaléia pela Vulcabrás dos mesmos controladores da Grendene.
Hyundai – Em 2007, o governo federal deu uma mãozinha para a implantação da fábrica da montadora em Goiás.
Neoenergia– O Banco do Brasil e a Previ (fundo de pensão dos funcionários do BB) detêm, juntos, 61% da companhia. Em 2008, o BNDES aprovou crédito superior a 600 milhões de reais para a construção de usinas pelo grupo.
OAS – Foi uma das financiadoras da campanha de reeleição de Lula. Participa das obras do PAC, tendo recebido, em 2007, 107 milhões de reais.
Odebrecht– Venceu em 2007, em parceria com a estatal Furnas, a licitação para a construção dausina de Santo Antônio, no Rio Madeira. O valor do investimento foi definido em 9,5 bilhões de reais, com 75% do total financiado pelo BNDES.
Oi – O BNDES aprovou, na semana passada, financiamento de 4,4 bilhões de reais, o maior valor já concedido para uma empresa de telecomunicações. Desde a aquisição da BrasilTelecom (BrT), bancos públicos já aprovaram empréstimos de mais de 11 bilhões de reais ao grupo Oi. O BNDES e a Previ têm participação no bloco de controle da companhia de telefonia.
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