Os EUA acompanharam com despachos detalhados o desenrolar da crise entre Brasil e Bolívia após a nacionalização dos hidrocarbonetos em 2006. Após conversas com interlocutores no governo brasileiro, vaticinaram: "No âmbito político, Lula e sua equipe de política externa não poderiam estar pior do que estão agora".
Os telegramas da representação diplomática americana em Brasília, vazados pelo WikiLeaks (www.wikileaks.ch), comentam que Lula e o governo estavam convencidos de que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, havia atuado para radicalizar as ações de Evo Morales contra as refinarias da Petrobras na Bolívia.
Ainda assim, a reação brasileira foi débil, avaliam os EUA. A crise, ironizam, seria um revés para "a teologia do governo Lula sobre uma nova era de 'integração regional' liderada pelo Brasil".
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