A ministra dos lambaris e o ministro garanhão apresentam as credenciais antes de assumirem os postos.
O ministério de Dilma estréia com dois escândalos. Ideli Salvatti (PT-SC), futura ministra da Pesca, mesmo recebendo auxílio-moradia e apartamento funcional em Brasília, extorquiu os cofres públicos cobrando contas de hotel na sua verba de representação. Hotel de onde? Brasília. Informou que foi engano de um assessor. Ora, ora, ora. Depois de oito anos no Senado, mantendo praticamente a mesma equipe de assessores, haveria um engano tão grave? Dirão que a futura ministra devolveu o dinheiro. O problema é que, se não fosse descoberta, jamais devolveria. A pergunta que fica é: tendo um ministério em suas mãos, como fará a gestão do dinheiro público? Está totalmente sob suspeita. O mesmo ocorre com o deputado Pedro Novais, do PMDB, que pagou uma orgia para um grupo de amigos em um motel com o dinheiro da sua verba indenizatória. Descoberto, também informou que devolveu o dinheiro. Se não houvesse investigação e denúncia da imprensa, jamais devolveria. O Ministério do Turismo, que será comandado por ele, tem um orçamento de R$ 4 bilhões.
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