Segundo o comandante do Bope, Coronel Paulo Henrique Moraes, trabalhadores do PAC foram "obrigados" a fazer túneis que facilitaram a fuga dos traficantes do Complexo do Alemão. É caso de polícia. Porque não são trabalhadores que fazem túneis. São construtoras. Empreiteiras licitadas. No caso do Rio, construtoras que fazem obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Estado foram as maiores doadoras da campanha do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB). Cinco empresas doaram juntas R$ 3,8 milhões, ou 18,4% dos R$ 20,6 milhões recebidos pelo peemedebista. A Odebrecht, líder do Consórcio Rio Melhor, é quem comanda as obras no Complexo do Alemão, avaliadas em R$ 493 milhões. Em última análise, os "túneis" foram construídos por ela. Só falta, agora, descobrirem que as "mansões" dos traficantes também fizeram parte do PAC do Crack.Só falta, agora, não aparecer ninguém do Ministério Público para investigar os verdadeiros responsáveis pela fuga fácil de um bando de traficantes, enquanto o país inteiro esperava pela prisão de centenas deles. Agora fica claro porque não houve reação às obras do PAC dentro de uma favela dominada pelo tráfico de drogas.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário