Das transferências eletrônicas não se têm notícias, dado que os cartões corporativos da Presidência da República são secretos, sabendo-se deles apenas o valor final, que vai superar R$ 6 milhões no último ano. Em 8 anos, serão mais de R$ 43 milhões gastos sem que os contribuintes tenham o direito de saber no quê. Se houvesse um mínimo de transparência, Lula, assim como registrou as suas obras, também deveria registrar os seus gastos em cartório. Deveria abri-los. Deveria expô-los. Deveria escancará-los. Afinal de contas, não sendo mais presidente, não correrá mais o risco de algum terrorista botar um engov dentro do seu uísque. Quanto destes R$ 43 milhões foram, por exemplo, sacados em dinheiro vivo? Quanto foi retirado na boca do caixa? Lula não precisaria dizer onde comprou alimentos, onde comprou materiais de manutenção, onde mandou arrumar o pé do abajur quebrado. O que os brasileiros gostariam de saber, especificamente, é quanto, destes R$ 43 milhões, Lula mandou buscar em espécie. É só chamar o TCU , abrir a contabilidade e mandar fazer uma análise. Depois, chamar todos os portadores para assinar a prestação de contas, mandando registrar em cartório. Topas, Lula?
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