A presidência de Vana Rousseff completa um mês nesta segunda (31).
Beneficiada pelo silêncio da oposição, Vana Rousseff assistiu à conversão de aliados no pior tipo de adversário: o inimigo cordial. Sócios majoritários do consórcio governista, PT e PMDB trocaram cotoveladas ao redor das poltronas mais vistosa$ do segundo escalão. É a briga de cachorro grande pelo O$$O.
Apoiadoras de Vana na campanha eleitoral, as centrais sindicais levaram o debate do salário mínimo às ruas. Domesticado nos dois reinados do pinguço Picaretinácio, o baronato sindical mordeu a Vana antes mesmo da tentativa de assopro de Gilberto Carvalho, o ministro que negocia em nome dela.
Mal desceu das nuvens da posse para o chão liso da rotina administrativa e a Vana já se deu conta de que só tem pseudoaliados e todos picaretas. Uma herança maldita deixada pelo pinguço do Picaretinácio.
A Vana começou a empurrar tudo com a barriga, ela não decide. Barriga neles...Até aqui, sempre que submetida à necessidade de decidir, não decidiu
Os caças da FAB? Barriga neles. O nome para a cadeira vaga no STF? Barriga. As nomeações dos escalões inferiores? Barriga de novo. Até os cortes no Orçamento da União, que a Vana considera urgentes e prioritários, foram golpeados pela política da barriga.
Vana leva sobre o pinguço uma desvantagem. Não pode usufruir da desculpa da herança maldita. Pois ela sabe que a herança maldita quem realmente deixou foi o pinguço do Picaretinácio. Condenou-se a continuar o legado. Inclusive nas parcerias indigestas.
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