Do enrolation para o embromation.
A imprensa não resiste e fecha o primeiro mês do novo governo comparando os estilos da atual governanta com o antecessor. A tentativa é de mostrar o máximo possível de diferenças. O problema é outro: a comparação expõe, muito mais do que a força, a fraqueza da atual presidente. Apelando para as metáforas futebolísticas, o centroavante antigo é logo esquecido se o novo enfia uma penca de gols, já nas primeiras partidas. Vana Rousseff é muito fraca, em todos os sentidos. Foi orientada pelo marqueteiro João Santana a ficar calada para parecer uma rainha e para ser o oposto do pinguço, na tentativa de moldar uma imagem. A explicação não convence: o silêncio é porque o discurso é chato, confuso na forma e no conteúdo. A verdade é que os primeiros trinta dias passaram e nada de relevante foi feito pela sargentona. Saimos do governo do enrolation para o governo do embromation. Até agora esta é a única diferença.
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