Para EUA, governo pressionou por asilo a membro das Farc
Para a Embaixada dos EUA em Brasília, apenas "uma pressão política de alto nível" poderia explicar a decisão brasileira, em 2006, de conceder asilo político no Brasil a Oliverio Medina, considerado porta-voz informal das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) no Brasil.
O texto comenta ainda as suspeitas da Embaixada da Colômbia no Brasil de que a pressão de "alto nível" havia partido de Marco Aurélio top-top Garcia .
"Particularmente preocupantes são as alegações de que a Presidência [brasileira] subverteu o processo e pressionou o Comitê Nacional para os Refugiados para tomar uma decisão contrária a suas próprias diretrizes --alegações que pensamos ser críveis", diz o texto enviado a Washington em 2006.
Quatro anos antes, a Polícia Federal havia prendido Medina, a pedido da Colômbia. Em 2007, um ano após ele conseguir o status de refugiado, o Supremo Tribunal Federal negou a extradição.
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