Nos desastres em que os fenômenos naturais misturam-se à inatural omissão humana, muita gente se salvará quando for adotada uma providência simples.
Consiste em incluir nos avisos funerários e nos rodapés das lápides os nomes dos gestores públicos (municipais, estaduais e federais) que governaram a catátrofe.
“Sérgio Cabral e Vana Rousseff poderiam atender ao pedido que Carlos Lyra e Vinicius de Moraes encaminharam a Xangô: “Pôr pra trabalhar gente que nunca trabalhou.” O Lula, por exemplo...!
“No ano passado, quando as chuvas provocaram a morte de 148 pessoas em Angra dos Reis e na Ilha Grande, o governador Sérgio Cabral estava em sua casa de Mangaratiba, a pouco mais de uma hora da cena das tragédias, e levou mais de um dia para dar o ar de sua graça. Veio com uma lição:
“ Eu não faço demagogia. Houve um tempo em que governador aparecia ao lado de traficante, como se ele fosse o John Wayne. Aqui, estavam dois secretários da área. Quem deve vir são as autoridades públicas que podem de fato dar solução e comando ao problema”.
Como dizia John Wayne, “o amanhã é a coisa mais importante da vida”. A conta de 2010 fechou com 316 mortos, passou-se um ano, e as chuvas voltaram. Desta vez, Sérgio Cabral no exterior.
Ao chegar, Cabral contrariou sua lição de 2010 e visitou as áreas afetadas. Foi acompanhado pela Vana Rousseff, que ensinou: ‘A moradia em área de risco no Brasil é a regra, não é a exceção’.
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