terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O PINGUÇO DO LULA, ESVAZIOU A CANECA...


A VANA ROUSSEFF TEM QUE ENGOLIR



Assim, a pupila de Lula paga a conta sem chiar. Viu-se compelida a passar na lâmina R$ 50 bilhões do Orçamento de 2011.


Manuseia a faca para tentar consertar o testamento. Herdou inflação e taxa de juros em alta, carga tributária excessiva...


...E um Orçamento inflado em rubricas que, por permanentes, são imodificáveis: folha de pessoal e benefícios previdenciários.


Versado em contas públicas, Alcides Leite, da Consultoria Trevisan, realça um dos aspectos danosos da encrenca:


O aumento dos gastos correntes do governo, em níveis acima do crescimento do PIB, freou os investimentos.


Tomado pelo cofre, o reinado de Lula divide-se em duas fases –antes e depois da crise financeira internacional.


De 2003 a 2008, o superávit primário –dinheiro poupado para pagar os juros da dívida pública— praticamente dobrou. Foi a R$ 101,696 bilhões.


Nesse período, as metas fiscais que o governo se autoimpôs foram cumpridas. Sobreveio a crise. E as contas se deterioraram. Porém...


...Porém, um pedaço da ruína é aplaudido pelos especialistas. Por quê? Decorreu de providências adotadas pelo governo para atenuar os efeitos da crise.


Medidas como a isenção ou redução de alíquotas de tributos incidentes sobre carros, motos e eletrodomésticos. Algo que roeu a arrecadação do fisco.


Em 2009, a meta de superávit não foi cumprida. Mas o relaxamento fiscal foi à conta do bem sucedido combate à crise.


O maior problema foi 2010. Nesse ano, os cofres continuaram abertos. A crise arrefecera. Mas havia a eleição. O pinguço tinha que eleger a mamulenga da Vana.


Para reanimar as receitas e manter os gastos em alta, o governo recorreu à mandracaria - mágica pura -.


Ao capitalizar a Petrobras, fez uma mágica contábil que borrifou nas arcas do Tesouro um extra de R$ 32 bilhões.


A despeito disso, não conseguiu entregar a meta de superávit primário. Precisava poupar 3,1% do PIB. Mas só fez um pé de meia de 2,78%.


Nas dobras da execução orçamentária de 2010, a propósito, esconde-se outra razão para o silêncio de Vana Rousseff em relação ao legado malfazejo.


Candidata da prosperidade, agora o brinquedo assassino do ex- presidente foi beneficiária direta da atmosfera de gastança.


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