Quanto vão roubar na Copa e na Olimpíada?
As reportagens publicadas pelo jornal O Estado de São Paulo, a partir do último domingo, reproduzem denúncias velhas, que vem desde 2007, sobre um programa denominado Segundo Tempo, que distribui verbas bilionárias sem a mínima fiscalização e controle. O responsável pelo programa é o Ministério dos Esportes. Se com um programa social, os roubos e rombos são escandalosos, continuando impunes ao longo dos anos, o que acontecerá com as bilionárias obras da Copa do Mundo e da Rio 2016? As contas do Pan, que estouraram em dez vezes o orçamento inicial, ainda não estão fechadas pelo TCU. As obras realizadas no Rio estão caindo aos pedaços e não aparece um só veículo de comunicação para denunciar e um só político para chamar para si a responsabilidade de denunciar, interessados que estão em faturar muito dinheiro ou alguns milhares de votos em cima de dois grandes eventos esportivos. O Brasil é um país onde roubaram a Jules Rimet e derreteram. Coisa de ladrão de galinha. O lance agora é roubar um estádio ou uma vila olímpica inteirinhas.
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