Palpiteiro e inconveniente.
Portugal necessita uma aporte de 75 bilhões de euros para sair do buraco em que está. O primeiro ministro pediu demissão. O país enfrenta uma crise sem precedentes. Como membro do Mercado Comum Europeu, o país, para receber dinheiro, precisa atacar as causas do deficit. Vários países da comunidade européia estão exigindo que Portugal receba o auxílio através do FMI, justamente para que o programa de austeridade seja monitorado com rigor, incluindo cortes nas despesas públicas, como premissa para a ajuda financeira. Aí chega o Lula esponja, para receber um título de doutorado que deve ter saído uma nota preta sabe-se lá para quem, fazendo a seguinte declaração, contra o consenso: "Todas as vezes que o FMI tentou cuidar da dívida dos países, criou mais problemas do que soluções". E completa, como se ainda fosse presidente da república: "Tudo o que pudermos fazer para ajudar, vamos fazer. Portugal merece a compreensão do Brasil". A melhor ajuda que pode dar, neste momento, é ficar com o bico calado, pois não é nada além de um visitante palpiteiro e inconveniente. A não ser que Vana Rousseff o sargentão do pinguço, vá emitir mais uns R$ 50 bilhões no BNDES para ajudar a Corte.
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