Quem entra na Bolsa Família, não quer mais sair. E nem tem como.
A farsa se repete. Novamente, o governo da Vana Rousseff escolheu a maneira mais fácil para manter a pobreza sob rigoroso controle estatístico: aumentou o dinheiro vivo colocado na mão do pobre, para que ele chegue naquele limite de renda mínima que permita a propaganda oficial afirmar que tirou não sei mais quantos milhões da miséria.
Do outro lado, o programa denominado Promoção da Inclusão Produtiva, que financia projetos de geração de renda e cursos de qualificação para quem recebe benefícios sociais do governo, terá um miserável orçamento de R$ 37,3 milhões -0,24% do previsto para os pagamentos do Bolsa Família (R$ 15,5 bilhões). Já era pequeno e não funcionava. Foi cortado pela metade. O que a Bolsa Família busca, cada vez mais, é manter a miséria dentro de um limite tolerável. Um pouquinho acima da pobreza absoluta, para que o governo possa - ele sim!- encher a boca nas suas campanhas eleitorais.
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