domingo, 27 de março de 2011

VAI SER O FIM DA VALE


Obscuros são os motivos pelos quais a situação de Roger Agnelli no comando da Vale ficou insustentável. Antes visto como uma espécie de monarca absoluto na condução da mineradora, seu poder vem sendo desafiado seguidamente nos últimos meses por pessoas ligadas ao governo federal. Há pouco mais de uma semana, segundo noticiou o jornal O Estado de S. Paulo, o ministro Guido Mantega, da Fazenda, foi até o Bradesco informar que o Palácio do Planalto pretende substituir Agnelli em breve. Foi o Bradesco que, como acionista, indicou aquele que em 2001 era um de seus executivos mais promissores para presidir a Vale – e, desde então, sempre deu respaldo a sua gestão. Nos últimos tempos, porém, os sinais que partem do banco não são animadores para Agnelli. Seus constantes choques com o governo do “Lula esponja” e com o PT não foram bem recebidos no Bradesco, onde impera uma cultura de relação discreta com a política. O PT sempre quis transformar a Vale em um “cabideiro” de empregos. Na última sexta-feira, o jornal O Globo publicou em seu site que o banco já concordara com a saída de Agnelli. Em nota, Agnelli disse que não se envolve em questões políticas: “A decisão sobre a escolha do diretor presidente da Vale compete exclusivamente aos acionistas controladores da empresa. O que tenho feito nos últimos dias é o mesmo que fiz ao longo de toda a minha carreira: trabalhar. Não tenho envolvimento com qualquer questão política relativa a este assunto”. Se depender dos planos da presidente Vana Rousseff, expressos na atitude de Mantega, Agnelli deverá deixar a empresa em maio, ao final de seu mandato.


É o PT e a Vana Rousseff sentindo a possibilidade de tomar a Vale e fazer dela um grande cabide de empregos o “Lula Esponja” fez com a Petrobras, onde atualmente só dá prejuizos e só anda tomando dinheiro emprestado para sustentar o maior “cabide de empregos petralhas do Brasil”.

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