E lá vai dinheiro fora em mais uma peça de marketing: Brasil Sem Miséria. É dinheiro público. É dinheiro que pode ser melhor aplicado. O Brasil sem Miséria é um programa que tem um conceito muito fraco. Ao mesmo tempo em que o governo petista prega que tirou 40 milhões da miséria com a Bolsa Família, um programa criado por Fernando Henrique Cardoso, quer vender que o país, depois do pai, precisa de uma mãe dos pobres. No entanto, falta miséria para dar massa crítica ao programa. A miséria é pouca. Mercadologicamente, são apenas 16 milhões, 15% do país. Basta ampliar o Bolsa Família, já que a escolha da esquerda é dar dinheiro na mão, em vez de educação, emprego e cidadania. Vejam como a idéia é fraca: para explicar o Brasil sem Miséria, Dilma, ontem, recorreu a uma analogia absurda: tiramos uma Argentina da pobreza, mas sobrou um Chile.Poderia ter dito: tiramos um São Paulo e sobrou um Maranhão, mas aí Sarney não iria gostar. O Brasil Sem Miséria é papo furado, é um tiro no pé. Não tem consistência. É mais dinheiro público sendo jogado em clientelismo e corrupção para vender a imagem de uma governante fraca. Vão insistir. Não vai decolar. Vai custar cada vez mais caro.
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