terça-feira, 30 de agosto de 2011

Absolvição abre porteira para livrar outros de crimes antigos.




O argumento principal que levou a Câmara a absolver a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) foi que o suposto crime teria ocorrido em 2006. Antes, portanto, de ela se candidatar e conquistar uma vaga na Casa –o que ocorreu em 2010. O relator do caso, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), rebateu dizendo que o efeito do fato está sendo agora. Trata-se de um vídeo no qual Jaqueline recebe um maço de dinheiro de um dos operadores do chamado mensalão do DEM, em Brasília. As imagens ficaram conhecidas em março, prejudicando a reputação do Congresso no presente.Mais ainda: os eleitores de Jaqueline a escolheram sem ter acesso ao fato.Não adiantou. A deputada Jaqueline Roriz foi salva.





A consequência mais imediata é simples. Daqui para frente, todos os deputados que tiverem crimes do passado revelados no presente estarão 100% livres para continuar na Câmara.





Trata-se de uma situação esdrúxula, porém real: nada acontecerá se alguém descobrir agora que algum deputado cometeu há 10 ou 20 anos um estupro, um assassinato ou um crime de pedofilia. Liberou geral. No Brasil do PT e do Picaretinácio Lula tudo é permitido.

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