sábado, 27 de agosto de 2011

A quadrilha não mudou de chefe.

Desde que foi abatido pelo escândalo do mensalão, em 2005, tudo em que o ex-ministro José Dirceu Mensalão se envolve é sempre enevoado por suspeitas. Oficialmente, ele ganha a vida como um bem sucedido consultor de empresas instalado em São Paulo. Na clandestinidade, porém, mantém um concorrido “gabinete” a 3 quilômetros do Palácio do Planalto, instalado numa suíte de hotel. Tem carro à disposição, motorista, secretário e, mais impressionante, mantém uma agenda sempre recheada de audiências com próceres da República – ministros, senadores e deputados, o presidente da maior estatal do país. José Dirceu não vai às autoridades. As autoridades é que vão a José Mensalão Dirceu, numa demonstração de que o chefão – a quem continuam a chamar de “ministro” – ainda é poderoso. E o ex-presidente pinguço - o chefão coadjuvante - fica a "babar" os ovos do mensaleiro.


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