O ministro Fernando Haddad é um triste exemplo de como as coisas funcionam na gestão petista. No cargo desde metade de 2005, ele coleciona trapalhadas na área, como o vazamento das provas do ENEM, a distribuição dos livros de português e matemática que ensinam a falar e a fazer contas errado e o tal “kit gay” que chegou a ser distribuído para alunos de escolas públicas no Acre. Estima-se que tais equívocos já tenham custado aos cofres públicos R$ 200 milhões.
Com esse histórico, em um governo decente e preocupado com o futuro do país, o ministro da Educação seria forte candidato à demissão. Com uma oposição forte e atuante, o custo político de mantê-lo no cargo seria alto demais. Com uma imprensa alerta e independente, as frequentes – e justas – críticas aos inaceitáveis erros de gestão, e a consequente associação de seu nome a eles pelo eleitorado, impediriam-no de pensar em qualquer projeto político após o período no Ministério. O problema é que, salvo raras exceções, não temos nada disso no Brasil do PT, e Haddad deve ser o escolhido do partido para disputar a prefeitura da maior cidade do país no próximo ano.
Com esse histórico, em um governo decente e preocupado com o futuro do país, o ministro da Educação seria forte candidato à demissão. Com uma oposição forte e atuante, o custo político de mantê-lo no cargo seria alto demais. Com uma imprensa alerta e independente, as frequentes – e justas – críticas aos inaceitáveis erros de gestão, e a consequente associação de seu nome a eles pelo eleitorado, impediriam-no de pensar em qualquer projeto político após o período no Ministério. O problema é que, salvo raras exceções, não temos nada disso no Brasil do PT, e Haddad deve ser o escolhido do partido para disputar a prefeitura da maior cidade do país no próximo ano.
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