No crime organizado, nada tira o poder do chefão. Ele vai para um presídio de segurança máxima, mas continua dando as ordens pelo celular e pelos advogados, escorado na chantagem contra policiais e nas ameaças à integridade de juízes. Lá fora, a quadrilha continua a todo o vapor, controlando tudo, em seu nome. Em um certo partido político, não é diferente. Segue, abaixo, matéria da Folha de São Paulo.
Aliados do ministro Fernando Enem Fajuto Haddad (Educação) aumentaram a pressão para tentar atrair petistas ligados à senadora Marta Suplicy na disputa interna que definirá o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo em 2012. Integrantes do grupo dele usam os nomes do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Mamulenga Rousseff e dizem que os colegas que permanecerem fiéis à ex-prefeita podem ser retaliados com perda de espaço no governo e até de verba para futuras campanhas. O objetivo é agravar o isolamento de Marta Relaxa e Goza no partido e forçá-la a abrir mão da candidatura, o que evitaria a realização de prévias na sigla.
A pressão combina dois argumentos: 1) Lula pode exercer poder de veto com doadores em futuras campanhas; 2) Quem permanecer ao lado da senadora também enfrentaria dificuldades nas relações com o Planalto -uma referência indireta à distribuição de cargos e verbas federais.
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