Duas lorotas do Governo Dilma: “herança maldita” e “partidos aliados”
O governo federal, diretamente ou por meio de seus jornalistas, ex-jornalistas e blogueiros a soldo, tem adotado duas explicações mentirosas para tentar justificar os descalabros desta gestão. E são cascatas interligadas. Vamos a elas.
Imagem meramente ilustrativa. No caso, para ilustrar que Dilma é sim responsável ao que houve no governo passado e, mais ainda, sempre foi boa em escolher amigos de confiança no trabalho.
Herança Maldita
Não há herança alguma, pois Dilma a Mamulenga não representa apenas continuidade partidária, mas a manutenção do governo anterior. Ela não era a ministra principal? Pois então tem toda a responsabilidade sobre o inferno cambial/inflacionário revelado convenientemente apenas depois das eleições – e resultante de gastos absurdos para alimentar a popularidade do ex-presidente pinguço.
A coisa chegou a tal ponto de imbecilidade que alguns palpiteiros pagos pelo governo chegaram a “elogiar” a presidente depois da demissão de Palocci – como se o Espírito Santo o tivesse nomeado Ministro da Casa-Civil e, antes disso, coordenador geral da campanha de Dilmão.
Risível. Ela é responsável por tudo que houve na gestão passada e se reflete na de agora e também pelas nomeações que faz. E vale lembrar: Lula Esponja precisou ir a Brasília para colocar ordem na casa depois da “bateção de cabeça”.
O fato é que NÃO EXISTE separação de responsabilidades entre governo Lula Esponja e governo Dilma Mamulenga. A atual presidente é MARIONETE e responsável direta pela herança recebida – sem ela, não se elegeria; com ela, tenta fugir da raia alegando que já recebeu tudo assim.
Partidos Aliados
Depois do escândalo absurdo no Ministério dos Transportes, especialmente no DNIT, a petistosfera progressista achou por bem adotar uma tese das mais idiotas: “a culpa é do PR”.
Voltemos ao mensalão. Segundo o procurador geral da república, o LÍDER DA QUADRILHA era o próprio presidente Lula Esponja e o sub-chefe Zé Dirceu todos do PT, não do PR – e esta última legenda atuaria SOB O COMANDO PETISTA, nunca o contrário (óbvio). E é o normal quando se trata de partido aliado ocupando pasta no primeiro escalão.
O querido Diogo Mainardi certa vez deu uma dica para quando surgisse caso de corrupção: “procure o petista”. A tarefa se tornou simples e certeira, de modo que resolveram sofisticar. Agora, procuramos pelo petista de nome estranho e, no DNIT, encontramos Hideraldo Caron – integrando um time formado por Delúbio, Erenice, Freud, Gedimar, Valdebran e muitos outros…
Dilmão se elegeu nas costas de uma popularidade erguida às custas de irresponsabilidade fiscal e nos gastos públicos; e se elegeu alegando ser boa gestora. O que se vê é o reflexo da baderna com o erário e, de fato, uma gestora ridiculamente despreparada. A ponto de culparem partidos aliados ou tentarem fingir que há uma “herança”.
Por ora, a Presidente Mamulenga é um fiasco.
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