Dinheiro vivo é "vacina" contra acusação de caixa dois.
Comentário: Candidatos que guardam dinheiro vivo em casa o fazem por um único motivo: se a campanha for pega pagando em espécie cabos eleitorais ou funcionários, por exemplo, o candidato pode declarar que o dinheiro era dele. É, portanto, uma vacina contra problemas contra caixa dois que é a base e a sustentação de todas as campanhas. É a prova da corrupção que é cada vez maior nas eleições. Uma dica para os jornalistas: perguntem aos principais marqueteiros políticos do Brasil se eles têm ou não dinheiro vivo declarado ao Imposto de Renda. Veja notícia abaixo, do Estadão.
Os candidatos às eleições 2012 dizem ser proprietários de um verdadeiro cofre do Tio Patinhas. No total, as declarações de bens registradas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) somam mais de R$ 1 bilhão em dinheiro vivo, fora de banco ou de qualquer fundo de investimento, dentre os R$ 62 bilhões totais declarados. Em notas de R$ 10, o valor seria suficiente para preencher mais de 30 containers e pesaria 100 toneladas. É quase três vezes mais do que os candidatos declararam ter em caderneta de poupança: R$ 362 milhões. O valor também é superior a outros tipos de investimento, como renda fixa (R$ 473 milhões) e ações (R$ 392 milhões). No total, 28 mil candidatos declararam ter dinheiro em casa. Mas somente 10% deles são responsáveis por 60% do montante total, de R$ 1,027 bilhão.
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