quarta-feira, 29 de agosto de 2012


Um ano depois que o PT entrou lá dentro do DNIT para pegar dinheiro para Dilma, TCU mandou parar 27 obras, que tinham rombo de R$ 2,6 bilhões.

Hoje o ex-diretor geral do DNIT, Luiz Pagot, demitido por Dilma Mamulenga por suspeita de corrupção, denunciou à CPI que o tesoureiro da campanha da petista entrou dentro do DNIT para saber a que empreiteiras poderia constranger para arrecadar dinheiro para pagar a campanha de 2010. Ele relatou aos parlamentares ter sido procurado em 2010 pelo então tesoureiro da campanha de Dilma Mamulenga, José de Filippi Júnior. Ele afirma ter mostrado a Filippi uma lista de 369 empresas que tinham contrato em vigor com o Dnit à época O tesoureiro então, segundo Pagot, pediu para que ele procurasse "30 ou 40" empresas com contratos no Dnit para que contribuíssem com a campanha de Dilma Mamulenga. Segundo o ex-diretor, o pedido do tesoureiro não envolvia uma conotação de achaque às empresas. "Ele disse: não se preocupe com as maiores, que isso é assunto do comando da campanha, mas se você puder procurar umas 30, 40, peça para fazer doação na conta de campanha", relatou Pagot.

Um ano depois, o TCU recomendou a suspensão de dezenas de obras por suspeita de superfaturamento e aditivos ilegais, um rombo de R$ 2,6 bilhões aos cofres públicos.

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