Fala, Marcão! Entrega logo o pinguço!
A Procuradoria Geral da República terá
que decidir o que fazer com um ofício que chegou ao Supremo Tribunal Federal
(STF) em setembro, assinado por advogados do operador do mensalão, Marcos
Valério, sugerindo a delação premiada - quando o réu pode colaborar com a
Justiça contando mais detalhes do crime em troca de benefícios.
No documento, a defesa também afirma que
Valério está correndo risco de morte e, por isso, deveria ser incluído na lei de
proteção a testemunhas. Para o presidente do tribunal, ministro Ayres Britto,
uma eventual delação de Valério não mudaria nada no atual processo do mensalão,
pois a investigação terminou. - Na minha opinião, a esta altura, não
(influencia). Mas o relator (Joaquim Barbosa) é quem vai se pronunciar - disse
Ayres Britto.
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