Reprovado no Senado, diretor preso pela PF só garantiu cargo por pressão do ex-presidente pinguço, o Lula Esponja.
Indicação de Paulo Rodrigues Vieira foi rejeitada duas vezes pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Posse só ocorreu após forte pressão do ex-presidente pinguço - o Lula Esponja.
Reportagem de O Globo:
BRASÍLIA – Um dos alvos da operação Porto Seguro da Polícia Federal, o diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Rodrigues Vieira teve padrinhos poderosos para chegar ao cargo: o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua secretária particular em São Paulo, Rosemary Noronha, e o ex-ministro José Dirceu. Mesmo assim, a aprovação da indicação para a ANA provocou muita polêmica no Senado. O nome de Vieira foi rejeitado em duas votações em 2009. Mas o Palácio do Planalto não aceitou a decisão. Pressionado pelo presidente, o então líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), pediu e o senador Magno Malta (PR-ES) recorreu à Comissão de Constituição e Justiça para que as votações em que a indicação fora rejeitada fossem anuladas. No ano seguinte, mesmo com parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) contrário à anulação da votação, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), colocou a indicação novamente em apreciação e, desta vez, Vieira teve o nome aprovado para dirigir a agência como queriam seus padrinhos.
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