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“Desde que Sérgio Gabrielli, o buliçoso ex-presidente da Petrobras, deixou a empresa, os esqueletos não param de pular do armário. A presidente Dilma Rousseff o pôs para correr. Ele se alojou na Secretaria de Planejamento da Bahia e é tido como o provável candidato do PT à sucessão de Jaques Wagner”, afirma o colunista da revista Veja, Reinaldo Azevedo. Segundo ele, a presidente Dilma “nunca gostou dele (Gabrielli)”, mas “a questão pessoal importa menos”. Azevedo defende que “é preciso responder outra coisa: o que ela pretende fazer com as lambanças perpetradas na Petrobras na gestão Gabrielli?”. Uma das supostas “lambanças”, de acordo com o colunista: o ex-presidente da Petrobras teria deixado “um rombo” na empresa que “passa de um bilhão de dólares”. Na nota, Reinaldo Azevedo apresenta, em 13 tópicos “os passos da impressionante reportagem” da jornalista Malu Gaspar na edição desta semana de Veja, com informações que são usadas pelo colunista como fundamento para a afirmação sobre o “rombo”. “Durante a campanha eleitoral de 2010, o então presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, fez propaganda de modo explícito, despudorado. Chegou a afirmar, o que é mentira descarada, que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, durante a sua gestão, tinha planos de privatizar a Petrobras”, escreve Reinaldo Azevedo, ao concluir que “a Petrobras, como fica claro, foi privatizada, sim, mas por um partido. Por isso, foi tratada como se fosse terra de ninguém”. (Fonte: Bahia Notícias)