Dilma distribui abadás para a base aliada
Em ritmo carnavalesco, saltitante após assegurar as presidências da Câmara e do Senado para a base aliada, a presidenta Dilma Rousseff enviou medida provisória ao Congresso, determinando novos procedimentos internos para as duas Casas até meados de abril.
"Quem estiver com o governo, vai ganhar um abadá vermelho e circulará pelo Congresso protegido por um cordão de isolamento", disse, em cima de um trio elétrico. "A oposição fica na pipoca, minha filha", asseverou, diante de uma jornalista.
Renan Calheiros exigiu pressa na aprovação de abadás e cordões de isolamento
Fantasiado de Chapeuzinho Vermelho para agradar a presidenta, Renan Calheiros exigiu, em caráter de urgência, que a gráfica do Senado imprima 1,7 milhão de folhetos com as letras das marchinhas que devem ser cantadas pela base governista. Em função do prazo exíguo, Calheiros permitiu o aditamento do custo incial, multiplicando por cinco o valor da ecomenda, além de autorizar que doze competentes parentes de Sarney fossem contratados temporariamente a fim de agilizar o processo.
A marchinha "Mamãe eu quero / Mamãe eu quero / Mamãe eu quero mamar / Dá Ministério / Dá Ministério / Dá Ministério pro PMDB não chorar" caiu na boca dos foliões do Congresso.
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