Editorial do Estadão
Quem acompanha com um mínimo de espírito crítico a trajetória política do pinguço Lula Esponja sabe do absoluto descompromisso do ex-presidente com a coerência. Lula Esponja fala o que quer, quando quer, movido por notável intuição político-eleitoral e comprovado senso de oportunidade. Não tem o menor escrúpulo de desdizer hoje o que afirmou ontem nem de fazer amanhã o que condenou hoje. Assim, Lula Esponja declarar que tem medo da “ditadura de um partido sobre os demais” e reprovar a prática de “relação promíscua para fazer política” não chega a ser surpreendente, mas é de um cinismo de fazer corar um monge de pedra.
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