Sempre com a ajuda de padrinhos poderosos, advogados que calculam
honorários em dólares por minuto e comparsas infiltrados nos três
Poderes, os quadrilheiros do pinguço Lula Esponja lutam contra a
verdade e a Justiça desde meados de 2005, quando foi escancarada
a grande roubalheira.
Durante oito anos, os safados enganaram, brincaram, fugiram e
fizeram de conta que o mensalão só existira na imaginação
da imprensa golpista.
Atropelados pela denúncia da Procuradoria Geral da República e
pela abertura do processo no Supremo Tribunal Federal, os meliantes
cinco estrelas e seus parceiros valeram-se de um vasto repertório de
trapaças, chicanas, pressões e ameaças para, primeiro, adiar o julgamento
e, depois, evitar que chegasse ao fim.
Tentaram tudo. Perderam todas. Os culpados desmascarados, falta
serem punidos. Os chefes do bando descobriram que há vagas na
cadeia também para a turma do “sabe com quem está falando?”.
O verdadeiro chefão, o pinguço do Lula Esponja ainda não foi julgado.
Se o Brasil fosse um país sério o pinguço da Rose estaria
reforçando o time da cadei, juntamente com José Dirceu, João
Paulo Cunha e José Genoino, que ainda procuram cair fora
do campeonato nacional dos presidiários.
A última jogada foi reivindicar a troca do relator do processo:
em vez de Joaquim Barbosa, preferem um ministro mais generoso.
Um Ricardo Lewandowski seria o ideal. Mas
aceitam um Dias Toffoli.
É como se um time já derrotado quisesse, a dois segundos do fim
da prorrogação, expulsar o juiz e entregar o apito a um
bandeirinha de confiança. Haja cinismo.
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