quinta-feira, 23 de maio de 2013


Governo prevê crescimento de menos de 3% do PIB. E corta apenas 3% do orçamento. 

O governo federal anunciou, nesta quarta-feira, um corte de 28 bilhões de reais no Orçamento deste ano, de 937,9 bilhões de reais. Parece um bom sinal, afinal, é um dinheirão a menos que sairá dos cofres públicos para sustentar a pesada máquina brasileira. Mas o que o governo faz é vender uma ideia de austeridade que não é cumprida na prática. “O governo sinaliza cortes para mostrar ao mercado que tem disciplina orçamentária, mas nada acaba acontecendo”, diz Felipe Salto, economista da Tendências Consultoria. “O corte de gastos é o que chamamos de ‘corte de vento’."
 
A economia de gastos, por exemplo, é menor do que a realizada no ano passado, de 55 bilhões de reais. O motivo é que a equipe econômica da presidente MAMULENGA Dilma Rousseff praticamente oficializou o uso da chamada contabilidade criativa para cumprir a política fiscal do ano. A manobra permite que o governo anuncie que o superávit primário previsto de 155,9 bilhões de reais cairá para 110,9 bilhões de reais. A diferença de 45 bilhões de reais virá dos descontos dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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