Aécio assume compromisso com paulistas: " me façam vencer as eleições em São Paulo que eu venço as eleições no Brasil".
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) assumiu o discurso de candidato e pediu ajuda para ser eleito presidente em 2014 a prefeitos e lideranças do partido, em um evento na noite desta sexta-feira, 6, em Campinas, interior paulista. "Me façam vencer as eleições em São Paulo que eu venço as eleições no Brasil", discursou Aécio. "Juntos, vamos subir a rampa do Palácio do Planalto."
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Em livro, ex-Secretário Nacional de Justiça, acusa Gilberto Carvalho de tentar plantar dossiês contra tucanos.
Vai ser uma correria, um turbilhão de desmentidos indignados, um grande auê quando, nas próximas horas, começar a circular a edição de VEJA contendo uma longa entrevista do delegado Romeu Tuma Junior, ex-secretário Nacional de Justiça, na qual, entre outras coisas, ele conta que uma figura política de dimensões nacionais era informante do pai, Romeu Tuma, quando chefe do DOPS — a polícia política de São Paulo durante a ditadura.
Familiares do Dirceu, Delúbio e outros mensaleiros vão ter que chegar cedo para pegar ficha na Papuda. Começa o castigo, essencial para a recuperação dos criminosos.
Após a visita fora do horário regular de parlamentares e familiares aos presos do mensalão causar a revolta de parentes de outros detentos em Brasília, a Justiça determinou ontem tratamento igual a todos os visitantes. Com isso, suspendeu a permissão dos encontros às sextas-feiras, quando parentes de detentos especiais, como ex-policiais, vão ao Complexo Penitenciário da Papuda. Os familiares e amigos de José Dirceu, Delúbio Soares e outros condenados no mensalão deverão, agora, enfrentar a longa fila em frente ao presídio e terão de se submeter ao cadastro prévio, como qualquer parente de preso.
A decisão do juiz Bruno Ribeiro, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, veio após pressão da Promotoria e da Defensoria Pública. Juízes da vara, incluindo Ribeiro, haviam determinado em novembro, de forma genérica, o tratamento igualitário. Mas, como as visitas aos presos do mensalão fora do horário continuaram a ocorrer, o magistrado emitiu a nova ordem, mais específica.
"O Ministério Público do Distrito Federal noticiou a esta vara que os sentenciados receberam novamente visitas em dia em que os outros internos não podem receber, o que fere o tratamento isonômico que deve ser conferido aos sentenciados", escreveu. Ribeiro não tratou das visitas de congressistas. A Secretaria de Segurança do DF diz que eles podem entrar na prisão a qualquer momento por ser prerrogativa do cargo.
Aécio passa um corretivo moral no coveiro do PT.
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), reagiu nesta sexta-feira (6) às declarações do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), que classificou as investigações sobre formação de cartel em licitações de gestões tucanas em São Paulo como mais graves do que o mensalão.
O presidenciável disse que o partido "jamais" irá "transformar pessoas, mesmo próximas a nós, em presos políticos", em alusão aos petistas presos no escândalo do mensalão. A nossa posição é a seguinte: averigue-se e puna-se", disse o senador mineiro, em visita à Campinas (a 93 km de SP). "Qualquer pessoa. Seja do PSDB, seja sem partido, seja de outros partidos." "Isso que o PT tem feito e tem buscado [defender os políticos presos] faz mal à própria democracia e faz mais mal ainda ao próprio PT", disse à Folha.
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Transposição é eleitoreira e nunca será concluída, afirma bispo.
Oito anos após sua primeira greve de fome contra a transposição do rio São Francisco, o bispo de Barra (BA), dom Luiz Cappio, 67, aponta uso eleitoral da obra pelo governo Dilma Rousseff. "O que está caminhando é uma propaganda política usando a transposição em vista das eleições do ano que vem, porque obras mesmo não estão acontecendo."
Em 2005, Cappio passou 11 dias sem comer em protesto contra o projeto. Pelo mesmo motivo, ficou 23 dias em jejum em 2007. Ele diz que seu protesto foi um "grito" que motivou uma "compreensão diferente" da realidade do rio. "Ele [protesto] aconteceu no momento certo e atingiu os objetivos." Frade franciscano formado em economia, Cappio diz acreditar que a obra iniciada em 2007 nunca será concluída. A mais recente previsão do governo federal é terminá-la em 2015, após o fim do governo Dilma.
"Ela é economicamente errada, ecologicamente errada, juridicamente anticonstitucional, socialmente é um absurdo prejudicial. Não é aprovada em nenhum quesito", afirmou o bispo. Apesar de o governo federal já ter gastado mais de R$ 3,5 bilhões e prever consumir outros R$ 4,2 bilhões até o fim de 2014, dom Cappio sugere que a obra seja refeita de maneira diferente. (Folha Poder)
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