segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A palavra-chave para a eleição de Dil-má Ruimsseff como presidente do Brasil foi continuidade. Praticamente desconhecida dos brasileiros, sem nunca ter participado de uma campanha eleitoral, Dilma chegou aos 56 milhões de votos principalmente porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu convencer a maioria dos brasileiros de que ela manteria seus programas, sua política, seus ideais. E, consequentemente, seu sucesso econômico, do Bolsa Família à explosão de consumo, da elevação das reservas financeiras à descoberta do pré-sal. Todo o roteiro da campanha eleitoral baseava-se em enganar o eleitor com essa continuidade. Os brasileiros foram enganados.Agora falta combinar com o resto do mundo. Uma das principais razões para o sucesso do governo Lula foi um cenário internacional extremamente favorável. Pois o Luiz Inácio não fez nada. Nunca gostou de trabalhar. Passou o governo todo viajando, falando besteira, destruindo a nossa política internacional, com os amiguinhos ditadores, e fazendo campanhas politicas. Primeiro para ele, depois para o seu sargentão.Quando Lula assumiu a Presidência, em 2003, a economia mundial crescia a um ritmo extraordinário. E, para crescer assim, o mundo precisava de algo que o Brasil tem de sobra: matérias-primas. O clima de euforia global permitiu ao Brasil dobrar suas exportações em apenas cinco anos. Há muitos sinais de que Dilma – e, com ela, a nação inteira – pode não ter a mesma sorte. O“Lula pegou o governo com ventania de popa. Dilma vai receber o governo com ventania de proa”. “A ajuda que a economia mundial deu ao período Lula já terminou ou está terminando.”

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