
Tasso comparou Lula a Macunaíma, o “herói sem nenhum caráter” de Mário de Andrade.
Tratou-o como "alguém que apenas transita pelo mundo ao sabor do acaso”. Um personagem que não almeja senão “a própria sobrevivência”.
“Assim como Macunaíma”, disse o quase ex-senador, Lula julga-se “capaz de controlar o universo manipulando monstros e deuses”.
Era como se Tasso quisesse realçar uma característica que o próprio Lula se autoatribuiu: “Metamorfose ambulante”.
Também Macunaíma, num trecho da obra célebre, passa por um processo de constante mutação. Torna-se um lindo príncipe. E...
No trato com o tucano Tasso, Lula assumiu, neste 2010, a forma de um carcará, aquele pássaro que pega, mata e come.
Tasso cuidou de realçar tudo o que há de negativo na gestão de Lula –do mensalão ao Erenicegate.
"Fica claro que ali [na Casa Civil], no coração do governo, era onde a serpente punha os ovos".
Mencionou o fato de Lula ter feito alianças com "gente que ele execrou em público". Presidia a sessão José Sarney (PMDB-AP).
Um Sarney que Lula chamara de “ladrão” no passado e que se tornou um dos mais sólidos apoiadores da era petista. Apoio agora estendido a Dil-má Ruimsseff o seu brinquedo assassino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário